domingo, 31 de março de 2013

Pascoa!!!




Páscoa, amor e ressurreição
Um grito de Liberdade e Luz!
Apaga-se o ódio no coração
Que nele reina o amor de Jesus!

Ressurge o toque de esperança
Na alma dos pobres pecadores
Da regeneração, a aliança,
Olvidam as suas próprias dores!

Reis e humildes, reunidos, 
Oram, com fé, em comunhão.
Que o Mestre, já os há remido
Por sua bondade e perdão!





(Milla Pereira)

sábado, 30 de março de 2013

Saia...


Tire a saia, tomara que caia
Saia de noite
Saia de si
Brinco com seu brinco na orelha
Vinho branco "em teu crespo jardim"
Minha língua dança em festa
Seu umbigo em minha testa
Sei os caminhos onde vai dar
Cara a cara, dedo a dedo
Inicio teu percurso
Bem devagar
Você, na palma da mão
Febre, insolação,
Teu gozo: furioso vulcão
Tem fogo? vamos incendiar?
Botar roma abaixo, pau em riste
Essa noite não quero ver ninguém triste
Perca a cabeça,
Seja tronco, seja membros
Deitada, suada lábio a lábio
Úmida e molhada, toda despenteada
Na cama de quem ama
Vale tudo
Lama, puta
Kama sutra
Meia nove
Tem fogo? vamos incendiar?
Tem fogo? vamos incendiar?
Botar roma abaixo, pau em riste
Essa noite não quero ver ninguém triste
Tem fogo? vamos incendiar?
Tem fogo? vamos incendiar?
Alexandre Nero, Saia. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Esquinas, quinas...


Pelas esquinas, quinas
caminhos que me ligam até você
Muros que me prendem
Janelas me libertam
Esse mundo é seu
Vontade de entrar na tua casa
Arrombar tua porta e acertar o teu peito
Entrar no teu corpo
Há um vulcão dentro de mim
Tire logo essa roupa limpa
Jogue no cesto de roupas lavadas
Só não se lave
Quero ver o cheiro do amor que  ficou de nós dois...




Sua voz....


Estranho essa coisa de ouvir amor na voz das pessoas, consegui  ouvir amor na sua. nessas horas pensamos em tudo, e com a chuva pensamos mais ainda. estranho mesmo é essa necessidade do poeta, de constar na escrita a presença da chuva caindo do céu.
Você dizendo que a vida fica sem graça sem a minha presença, dizendo que a falta que eu faço faz doer o coração. queria olhar nos seus olhos, queria que eles estivessem aflitos e ansiosos para fazerem a leitura labial do meu suposto sim. mas assim como você, não vi seus olhos. Estranho.
Meu coração pulsou devagar, congelou no tempo, nesse tempo que você estabeleceu para nós dois
- “e agora?” - foi o que eu disse mentalmente. agora me dou a certeza que já estou entregue e que antes eu poderia te querer me querendo de volta, mas hoje eu só quis seu querer pra encher o meu coração e me abarrotar da única certeza que eu tive, a de que você chegaria.